5º Congresso Brasileiro de Iconografia Musical

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Iconografia Musical:
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Homenagens do 5º CBIM

Francisco "Chico" Liberato
(Salvador, BA, 1936)
Presidente de Honra do Congresso

Apresentação

A Comissão Organizadora do 5º Congresso Brasileiro de Iconografia Musical homenageia nesta edição ao artista plástico baiano Chico Liberato, a quem atribuiu a Presidência de Honra do evento e que será devidamente louvado durante a Cerimônia de Abertura..


Imagens de sequencia iconográfica musical do icônico filme Boi Aruá (1984), de Chico Liberato..
(Acervo de Documentação Histórica Musical da UFBA).

 

Breve biografia


Francisco Liberato de Mattos, conhecido como Chico Liberato (Salvador, 1936), é um artista plástico e cineasta brasileiro.

Teve destacada participação no movimento cultural que envolveu vários artistas na década de 1960 em Salvador. Participou de diversas exposições coletivas, como a I Bienal de Artes Plásticas da Bahia em 1966, e Bahia Década 70 – no Instituto Goethe. Realizou também diversas mostras individuais, no Brasil e no exterior. Entre 1979 e 1991 foi diretor do Museu de Arte Moderna da Bahia e durante dez anos coordenou a área de Artes Visuais e Multimeios da Diretoria de Imagem e Som da Fundação Cultural do Estado da Bahia.

Pioneiro do cinema de animação na Bahia, produziu o terceiro filme de animação de longa metragem feito no Brasil - Boi Aruá (1983), que documenta o cotidiano do Nordeste do Brasil, mais especificamente do sertão caatingueiro, através do mito do Boi Aruá. O filme foi premiado pela Unesco. Entre os temas principais dos trabalhos de Chico Liberato estão o sertão e o sertanejo, a arte popular e as figuras místicas presentes no candomblé. Seu novo projeto é mais um filme de animação, Ritos de Passagem. A história é baseada em dois personagens que habitam o imaginário do sertão nordestino: o Santo e o Guerreiro. Após a morte, Alexandrino e o Santo (protagonistas do filme) embarcam na barca de Caronte, o barqueiro do Rio da Morte, o que provoca nos personagens reflexões sobre os atos e escolhas de cada um. Ritos de Passagem prevê a contratação direta de 98 profissionais, entre técnicos, artistas e equipe de apoio, além de representar uma rara oportunidade para jovens profissionais. O projeto ainda conta com artistas importantes como Xangai, Jackson Costa, Margareth Menezes, Ingra Liberato e o autor da música tema, Elomar Figueira Mello, que já havia trabalhado com Liberato em “Boi Aruá”.

Chico Liberato é casado com a roteirista e poetisa Alba Liberato (Salvador, 1944), com quem teve cinco filhos.

Com uma longa e produtiva carreira, Chico Liberato é um artista participativo e coerente, sempre engajado no processo de desenvolvimento da nossa arte. Nas décadas de 60 e 70, atua ligado às vanguardas em exposições no MAM-Rio e nas coletivas Opinião 65 e Opinião 66, identificando-se com os movimentos Pop Art e Tropicalismo, que marcam, nas artes plásticas, a ruptura com as tendências vigentes na época. Toda essa sua experiência é então, canalizada para direção do MAM - Bahia, que dirige de 79 até 91. Solidificando sua posição como artista sempre à frente do seu tempo, utiliza-se de diferentes linguagens para criar uma arte forte e sensível. Atua inclusive no cinema, sendo o pioneiro do desenho animado na Bahia, tendo participado da I jornada Internacional de Cinema, apresentando seus filmes de animação e integrando a equipe de realização do evento. Ao realizar o importante filme longa metragem "Boi Aruá", retoma em seu trabalho a temática da arte popular regional, viajando pelas principais fontes culturais das comunidades das caatinga do sertão baiano e penetrando nos significados universais da linguagem popular, cujas referencias identificam e caracterizam seu trabalho como artista. Assim, sua obra traça seu próprio caminho, evidenciando signos e símbolos de caráter transcedente, mas cuja sgnificancia nos remete aos conteúdos de sedimentos das expresoes populares do continente, especialmente das etnias que definem o nosso povo, numa forma singularmente interessante de encontro entre o particular e o universal." Heitor Reis - Diretor MAM - Bahia "Ninguém deve perder a exposição de Chico Liberato, ela se afirma numa fulguração de cores que valorizam temas de indiscutível importância". Jorge Amado






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Julho 22-26, 2019 - Salvador (Bahia), Brasil